A promotora de Defesa da Infância e Juventude, Érika Michetti, esteve reunida na tarde de quinta-feira (16) com o prefeito de Boa Vista, Iradilson Sampaio, buscando soluções para problema enfrentado pelo Centro de Referência Especializada de Assistência Social (Creas). Falta de espaço físico, sócio-orientadores e equipamentos de trabalho, além de atendimento inadequado às vítimas que recebem tratamento dos profissionais daquela unidade foram algumas das falhas apontadas em visita técnica feita pelo Ministério Público de Roraima.
 

“Inicialmente pedimos ao prefeito uma unidade exclusiva para o Creas”, disse a promotora Érika Michetti. O Centro de Referência funciona no prédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes). “Essa situação contraria a lei”, frisou.
 

Durante a visita ao Centro, a promotora apontou irregularidade quanto ao número de profissionais para executar o programa. “Constatamos que são 16 sócio-orientadores que fazem revezamento em turnos, e apenas dois computadores para trabalhar”, observou acrescentando que os atendimentos não são feitos em salas individuais.
 

“Queremos o aumento de sócio-orientadores para acompanhar a execução das medidas em meio-aberto, liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade”, solicitou a promotora ao prefeito. “Eu me comprometo em resolver a situação”, garantiu Iradilson Sampaio.
 

Segundo informou o prefeito, na próxima semana ele se reúne com a secretária de Desenvolvimento Social (Semdes), Jane Benedetti, para buscar atender o pedido do Ministério Público de Roraima. A proposta é que o CREAS seja referência no atendimento aos adolescentes e jovens em conflito com a lei.


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