REAJUSTE DA GASOLINA:
Os últimos aumentos no preço da gasolina tem sido alvo de constantes reclamações por parte dos boa-vistenses. Fora a alta, outro problema é a falta de concorrência que tem deixado o consumidor sem alternativas na hora de abastecer. A Promotoria de Defesa do Consumidor e Cidadania investiga os postos de combustíveis sobre a possível formação de cartel (combinação de preços).
O assunto foi abordado durante audiência pública realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa de Roraima, nesta quarta-feira (4), e contou com a presença de deputados, dos sindicatos dos postos de combustíveis e dos taxistas, de representantes de associações de bairros e do Ministério Público de Roraima.
Em sua apresentação, Ademir Teles falou sobre o trabalho que a Promotoria de Defesa do Consumidor vem fazendo desde quando começaram os sucessivos aumentos no preço da gasolina. “Abrimos procedimento para investigar a possível formação de cartel”, disse ao questionar “se é normal vários postos de combustíveis vender gasolina a R$ 3,07 e somente um vender a R$ 2,99”.
O promotor lembrou que o preço do combustível é livre desde 2002, portanto, os donos de postos têm liberdade para comercializar o produto a qualquer valor. “A ANP [Agência Nacional de Petróleo] não tem poder para controlar o preço na bomba, nem as distribuidoras”, observou.
A população, conforme ressaltou Ademir Teles, pode forçar a diminuir o preço na bomba. “A única pessoa que pode ajudar a controlar o preço hoje é o consumidor”, frisou ao dizer que “é preciso haver uma mobilização social para que possamos excluir quem abusa nos preços”.
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