O juiz da 6ª Vara Criminal, Angelo Augusto Graça Mendes, condenou Jhaykson Ramos Pena, Maikson Barros Tavares, Alvino André da Silva e Fernando Silva Ferreira, acusados de roubar e matar a tiros o taxista Adezildo José dos Anjos, no dia 4 de abril do ano passado, no bairro Raiar do Sol.

Jhaykson Ramos, Maikson Barros Tavares e Fernando Silva Pereira foram condenados a 20 anos de reclusão; Já Alvino André da Silva, responsável pelo disparo que matou o taxista, deverá cumprir 22 anos e dois meses de prisão, inicialmente em regime fechado.

Em julho de 2010, o Ministério Público de Roraima, por meio da 6ª Promotoria Criminal, ofereceu denúncia contra os quatro acusados. Conforme os promotores de Justiça da 6ª Criminal, Ulisses Moroni Júnior e Ricardo Fontanella, “o processo tramitou de forma rápida e segura, pois em apenas dez meses o Judiciário deu uma resposta à sociedade, respeitando as regras processuais”.

Os quatro condenados pela Justiça estão presos na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. Os promotores informaram que a esposa do taxista receberá indenização por danos morais e os filhos, pensão até completarem 25 anos de idade.

CASO - Os denunciados planejaram praticar o assalto, com intenção de subtrair um veículo, pois pretendiam ir ao município de Mucajaí para as festividades da Paixão de Cristo. Ao avistarem um táxi na avenida Estrela Dalva, no bairro Raiar do Sol, fizeram sinal, entraram no veículo e anunciaram o assalto.

Fernando Silva Ferreira estava no banco detrás do veículo e anunciou o assalto; Jhaykson Ramos Pena segurou a vítima pelo pescoço e o colocou no banco traseiro do carro. Em seguida, Fernando entregou a arma para Alvino André da Silva, assumiu a direção e seguiu rumo ao Anel Viário onde pretendiam deixar a vítima amarrada em uma árvore.

No trajeto, Jhaykson pronunciou o nome de Fernando, motivo que levou Alvino a efetuar um disparo de arma de fogo na cabeça da vítima, causando sua morte, conforme conclusão do laudo de exame. Após praticar o crime, os denunciados fugiram no carro do taxista, levando sua carteira que continha a quantia de R$ 100; quando a gasolina acabou, abandonaram o veículo pois não conseguiram combustível nas redondezas e fugiram, de carona, para Manaus.

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