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Postado por admin em jul. 25 2011 15:53:07


O Ministério Público de Roraima (MPRR), por meio da 1ª Promotoria Criminal, ofereceu denúncia contra o presidiário Robson Gomes Belo, vulgo “Orelha”, suspeito de matar Honorato Flávio Lopes, no dia seis de julho deste ano, na ala 08 da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PA).


De acordo com a denúncia, consta do inquérito policial que a vítima, presa por ter praticado crime de estupro de vulnerável, foi colocada na mesma cela onde estavam o réu e mais quatro reeducandos, sendo neste local violentado por Robson. Na mesma noite, após assistirem ao jornal televisivo, em que foi noticiada a prática delitiva cometida pela por Honorato, o detendo Robson, imbuído por um sentimento de vingança, pegou uma corda e, após chegar por trás do ofendido sem lhe dar chances de defesa, envolveu-a no pescoço deste e o asfixiou até a morte. Após tal ato, “Orelha”, pensando que Honorato já estava morto, pendurou este, no intuito de simular um ato de suicídio praticado pela vítima.


Segundo a denúncia, “Orelha” agiu por motivo torpe, vez que tinha como única justificativa para a prática de tal ato a não aceitação do crime cometido por Honorato (estupro de vulnerável), usando meio cruel com a utilização de um pedaço de corda, asfixiando a vítima, que caracteriza sofrimento inútil e desnecessário à vítima, além de, antes do ato de execução final, submeter a vítima a prática não consentida de perversões, caracterizando extrema crueldade e ausência mínima de misericórdia.


Para o promotor de Justiça que ofereceu a denúncia, Rafael Matos de Freitas Morais, nada justifica tal violência. “Ninguém pode substituir o Estado, a única entidade que pode aplicar a lei é o Estado, independentemente de quem seja o autor ou a vítima. Para o Ministério Público, a vida é um bem precioso, e a violação desse direito será sempre punido”.


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