TRIBUNAL DO JÚRI: Mulher é condenada a 20 anos de reclusão por assassinato triplamente qualificado
A pedido do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), o Tribunal do Júri condenou na última quinta-feira, 17/05, Érica Linsbiski Silva a 20 anos e dois meses de reclusão em regime fechado por furto e homicídio triplamente qualificado da jovem Camila Ketllen Rocha dos Santos.
O crime ocorreu em maio de 2017 em uma pista de motocross no bairro Nova Cidade. Na ocasião a vítima estava grávida de três meses e seu corpo foi encontrado na região do anel viário.
O julgamento ocorreu no Fórum Criminal, localizado na avenida CB PM José Tabira de Alencar Macedo, bairro Caranã. A acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Diego Barroso Oquendo.
Conforme a denúncia oferecida pelo MPRR, a vítima possuía uma dívida de R$150,00 com Érica Linsbiski Silva, conhecida como "Furiosa", que diante do inconformismo do não pagamento elaborou um plano para executar Camila.
A ré, valendo-se da confiança da vítima a convidou para ir até o local conhecido como “dorme sujo” sob o pretexto de consumir entorpecentes, porém, agindo mediante traição, Érika desferiu vários golpes de arma branca em regiões vitais, inclusive no pescoço da jovem. Na ocasião a acusada também furtou o celular da vítima.
Na sentença, os jurados acompanharam o pedido do MPRR e condenaram a ré por furto e homicídio triplamente qualificado, previsto no artigo 121, parágrafo 2º, incisos I (motivo torpe), III (meio cruel) e IV (traição) do Código Penal.
Para o promotor de Justiça, Diego Oquendo, o assassinato de Camila Ketllen Rocha dos Santos ocorreu por motivo fútil, uma vez que originou-se por uma dívida de R$150,00
"A sociedade roraimense, mais uma vez, consciente da sua responsabilidade, demonstrou, ao condenar a ré, que não compactua com a banalização da vida e com a prática de crimes", finalizou o promotor de Justiça.
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