VII CONBRASCOM:
O corregedor-nacional do Ministério Público, conselheiro Sandro Neis, participou nesta terça-feira (21), do segundo dia de debates do VII Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação de Justiça (Conbrascom). O evento, sediado no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), conta com a presença de 200 assessores de Comunicação de todo o país.
Os debates dessa terça se concentraram na regulação da comunicação, tanto no país, como especificamente na Justiça. Para Sandro Neis, as atribuições assumidas pelos MPs a partir da Constituição de 88 fizeram com que o promotor de Justiça assumisse o papel de ator social e passasse ser alvo mais frequente da pauta dos veículos de mídia. Segundo ele, o MP tem muitos resultados positivos e concretos para repassar à população, que devem ser objeto de cuidados.
O Corregedor Nacional citou como exemplos desses cuidados a priorização da instituição como principal personagem na divulgação de notícias e o esforço para evitar que a manifestação do MP seja entendida como uma condenação prévia dos envolvidos em ações. Ele lembrou as diretrizes da resolução do CNJ, que disciplina a atuação da Comunicação Social do Poder Judiciário, como necessárias no âmbito do MP.
A coordenadora de Comunicação do CNMP, Juliana Garcia, complementou a fala do corregedor citando a resolução como um primeiro parâmetro, mas observando a necessidade dos MPs pensarem em suas particularidades para elaborar uma estratégia própria de Comunicação. Juliana Garcia lembrou da criação do Fórum Virtual, que reúne integrantes das Assessorias de Comunicação de todos os MPs do país, e do Comitê de Políticas de Comunicação (CPCom) do Ministério Público, que debateu, ao longo do primeiro semestre deste ano, sugestões para uma política nacional de comunicação para a instituição.
O secretário de Comunicação do Tribunal Superior do Trabalho, Renato Parente, concluiu o debate esclarecendo alguns artigos da resolução 85 do Conselho Nacional de Justiça, que pretendem oferecer ao Poder Judiciário os meios para uma Comunicação eficiente, detalhando as atividades das assessorias. Parente também explicou o funcionamento do Sistema de Comunicação do Poder Judiciário (SICJUS), do qual passaram a fazer parte a Assessoria de Comunicação do CNJ e as demais áreas de Comunicação dos Tribunais Superiores, Estaduais e Federais.
O VII Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação de Justiça foi aberto, nesta segunda-feira (20), na sede do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com o objetivo de debater os direitos e garantias constitucionais da Comunicação, a relação entre os veículos de imprensa e as assessorias, os princípios de gestão e transparência da Comunicação na Administração Pública, entre outros temas.
Realizado pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, o evento contou em sua abertura solene com os discursos do procurador-geral de Justiça, Cláudio Lopes, do presidente do Fórum, Moacir Maia, e da corregedora nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon, que representou o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso.
Fonte: MPRJ