OPERAÇÃO BASTILHA – Mais um acusado vai a julgamento

Postado por admin em jun. 19 2012 09:56:35

Será realizado nesta terça-feira, 19, mais um julgamento dos acusados na Operação Bastilha, desencadeada em novembro de 2008 pela Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).

A operação desbaratou quadrilha composta por funcionários do sistema prisional e detentos que comandavam o crime organizado de dentro da Penitenciária Agrícola do Monte Cristo. Dessa vez, quem sentará frente ao Tribunal do Júri será o reeducando Francislei Veras Barbosa, conhecido como “Branco”, acusado pelo homicídio do detento, Francimar Ferreira Pantoja.

Segundo o promotor de justiça titular da 1ª Criminal, Madson Wellington Batista Carvalho, o conjunto de provas para o julgamento está fechado. “O processo, de um modo geral, nos embasa com provas como investigações da operação, oitivas, depoimentos, entre outros e esperamos que seja feita Justiça, uma vez que a responsabilidade do julgamento agora está nas mãos da sociedade, dos jurados", destaca o promotor.

Consta na denúncia que o acusado, pactuado com outros detentos, agrediu fisicamente e depois enforcou a vítima com uma corda no dia 25 de agosto de 2008. Segundo as investigações do MPRR, o assassinato fez parte do pacto de uma organização criminosa denominada “Primeiro Comando da Maioria” que visava o controle da penitenciária e do qual faziam parte funcionários do sistema prisional roraimense.

À época, a Operação Bastilha culminou na prisão de 15 pessoas, entre elas major, cabo da polícia militar, policial civil e agentes carcerários, além de presidiários que cumpriam pena na PA. Conforme o promotor, foram oferecidas cinco denúncias que, após diversos desdobramentos, resultaram em cerca de dez processos.

Diante dos relatos de maus tratos e mortes no sistema prisional, em fevereiro de 2008 a Procuradoria Geral de Justiça designou um grupo de promotores de justiça para apurar os fatos, que resultou na operação Bastilha. Durante a investigação foi constatado que a suposta quadrilha praticava vários tipos de crime dentre eles: tráfico de drogas, envolvimento com crime organizado, extorsão, espancamentos.



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