10/06/09 - ASCER: Ministério Público denuncia ex diretores

Postado por admin em jun. 10 2009 00:00:00

O Ministério Público Estadual (MPE), por intermédio da 5ª Promotoria Criminal, protocolou denúncia, contra os ex-diretores da Associação de Servidores da Central de Energia Elétrica de Roraima (Ascer), Onecir de Souza Rodrigues, Eunice Coelho, Hildemira Trajano e José Vandir Albuquerque nos crimes de estelionato, subtração e falsificação de documentos no biênio 2000 /2002.

Na manhã da última segunda-feira (08), os mandados judiciais expedidos pelo juiz da 5ª Vara Criminal foram cumpridos por agentes da Polícia Civil, nos bairros Pricumã, Buritis, Cinturão Verde e São Vicente.

A denúncia chegou até o MPE através de um inquérito policial de três volumes. Consta que “durante os anos de 2000/2002 constatou-se que os diretores da associação dos servidores juntamente com a secretária, praticaram os crimes de estelionato, subtração de documentos e formação de quadrilha, causando grande prejuízo no comércio local, e maculando a imagem dos servidores da companhia Energética de Roraima. Realizou-se uma sindicância interna que constatou a existência dos crimes mencionados, bem como da destruição de alguns documentos que poderiam servir de prova, e a ocultação de outros importantes para o esclarecimento dos fatos”.

Ainda conforme a denúncia, “como se tratava de um inquérito extenso, com muitas pessoas ouvidas e três volumes, somente neste ano foi concluído e encaminhado para o MPE, que imediatamente ofereceu a denúncia e requereu busca e apreensão na casa dos denunciados para tentar localizar alguns documentos subtraídos, que podem servir de provas dos esquemas praticados”.

Os ex diretores são acusados de terem aplicado golpe no valor aproximado de R$ 134 mil. “Os acusados confeccionavam de forma fraudulenta tickets em nomes dos associados conveniados e utilizavam no comércio local. Quando os comerciantes entregavam os tickets na associação para serem re-embolsados, eles recolhiam e destruíam os documentos e não os lançavam na folha de pagamento”.

O Ministério Público requereu ainda, de acordo com a denúncia, inúmeras diligências para verificar a evolução patrimonial dos envolvidos no período, “se ficar constatado que houve bens adquiridos com dinheiro ilícito poderá solicitar o sequestro de bens”.

A polícia civil cumpriu os mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz da 5a. vara Criminal, nas casas dos denunciados, e apreendeu CPUS de computadores, blocos de notas, documentos, e armas, sendo um revólver calibre 38, munições e uma arma de fogo de marca não identificada, dentre outros.


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