Na noite de ontem, 25, o Tribunal do Júri Popular condenou Gessé Diomar Mendes Barros e Carlos Alberto de Souza pela execução do empresário Rogério de Oliveira Rosa, conhecido como Rogério BC, ocorrida em agosto de 2007.

O julgamento durou 17 horas, resultando na punição de 29 anos de reclusão em regime fechado ao mandante do assassinato e a 33 anos e 6 meses, para o executor dos disparos. Os réus condenados pelo crime de homicídio triplamente qualificado, pois planejaram a execução de Rogério BC por motivo torpe e usaram recurso que dificultou a defesa da vítima.

Segundo a denúncia do MPRR, o empresário foi executado a tiros por Carlos Souza, a mando de Gessé Barros, na frente da esposa e da filha de dez anos, à época, num domingo do Dia dos Pais, quando chegava a um de seus supermercados.

No mesmo ano em que ocorreu o assassinato, Gessé Diomar teve a prisão preventiva decretada, mas só se apresentou à Justiça após conseguir habeas corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça, que lhe assegurou o direito de responder ao processo em liberdade.

Em 2010, conforme investigações da 4ª Promotoria de Justiça Criminal, Gessé Diomar foi preso em flagrante ao dirigir alcoolizado e portar armas ilegalmente. Pouco tempo depois, ele conseguiu autorização da Justiça para responder esse processo também em liberdade. No entanto, Gessé mudou de endereço sem comunicar à Justiça, descumprindo as condições da autorização.

Os condenados foram reencaminhados à Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, onde já estavam detidos aguardando o julgamento.

 

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