O cirurgião plástico Henrique José Schiaveto foi solto na noite de ontem, 15, por determinação da Justiça. O médico encontrava-se preso desde o dia 16 de janeiro, após mandado de prisão temporária expedido pela 7ª Vara Criminal no dia 12 do mesmo mês, a pedido do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR).
 

À época, a prisão foi motivada em face do MPRR entender que a medida era imprescindível às investigações. O acusado encontrava-se recluso na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo, em Boa Vista.
 

A legislação brasileira prevê que a prisão temporária por crime hediondo tem validade de 30 dias, prorrogável por igual período, caso necessário.
 

O MPRR não pediu a prorrogação da prisão do acusado por entender que todas as provas necessárias já foram produzidas, tendo, inclusive, oferecido a denúncia dentro do prazo legal estipulado: 30 dias.
 

O médico foi denunciado na terça-feira, 14, por homicídio doloso - quando há intenção ou assume-se o risco de matar, como foi o caso - por ter provocado a morte da paciente Maurizia Gomes de Souza, 39 anos, mãe de três filhos, após passar por procedimento de lipoaspiração realizado em outubro do ano passado, no hospital Unimed Boa Vista.
 

Schiaveto também é investigado pelo MPRR por outros casos que decorreram em graves prejuízos às vitimas, inclusive pela morte da defensora pública Maria Luíza, ocorrida dia 7 de janeiro deste ano, após passar pelo mesmo procedimento cirúrgico, cujas investigações encontram-se em fase de conclusão, para posterior oferecimento de denúncia.

 

Assessoria de Comunicação Social
Ministério Público do Estado de Roraima
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