O Ministério Público Estadual, por intermédio do promotor de Justiça Carlos Paixão, titular da 1ª Promotoria Criminal, recorreu contra o resultado do julgamento dos réus Wellington Gentil e Silvino Lopes, acusados de participarem do assassinato de sete jovens em novembro de 2000, caso que ficou conhecido como Chacina do Cauamé. Os acusados foram julgados separadamente no ano de 2001 e ambos foram absolvidos. O promotor recorreu da decisão por entender que os jurados decidiram contrariamente a prova dos autos. O julgamento de Wellington está marcado para o próximo dia 27 de março. Em relação a Silvino, ainda não foi definida a data para novo julgamento.

O crime – No dia 4 de novembro de 2000, nove jovens estavam acampados do outro lado do Rio Cauamé, em Boa Vista, sendo que sete foram assassinados e dois ficaram gravemente feridos. O crime comoveu toda a sociedade roraimense e teve repercussão nacional pela brutalidade em que os jovens foram assassinados. A princípio, suspeitava-se de briga entre “galeras”, o que não foi confirmado no decorrer das investigações. Silvino Lopes passou a ser o principal suspeito e é acusado de ser o mentor do crime. Wellington Gentil juntamente com um menor também são acusados de terem participado da execução.

ASCOM/MPE-RR