CONCURSO PÚBLICO:
Diante de várias denúncias a respeito de supostas irregularidades nos critérios de chamamento de aprovados nos últimos concursos públicos da Universidade Estadual de Roraima (UERR) e Câmara Municipal de Boa Vista, o MPE (Ministério Público Estadual) abriu Procedimento Investigatório Preliminar (PIP) e requisitou, nesta segunda-feira (12), informações às instituições, no prazo de 10 dias.
De acordo com o promotor de Justiça do Patrimônio Público, Luiz Antônio Araújo de Souza, a UERR abriu, no dia seis de julho, processo simplificado para a contratação de professor horista, “sendo que o concurso público foi realizado pela UERR em 2009 e ainda não expirou o prazo de validade. As vagas ofertadas nesse processo simplificado são as mesmas ofertadas anteriormente”.
Segundo Luiz Antônio, “uma pessoa aprovada no concurso público para o cargo de professor de agronomia até o momento não foi chamada. Foram ofertadas no concurso de 2009, duas vagas para essa área, a instituição chamou três, na lista ainda existem sete pessoas aprovadas. Se o concurso ainda está no prazo de validade, e há necessidade de professores para essas e outras categorias ofertadas no último concurso, então porque abrir processo seletivo?” indagou.
O MPE solicitou ainda, informações à Câmara Municipal de Boa Vista com relação ao número de pessoas nomeadas e empossadas no último concurso público de 2008. “Estamos solicitando essas informações , tendo em vista, o grande número de cargos em comissão que é extremamente superior ao número de pessoas aprovadas em concurso público”.
O promotor destacou que o MPE está acompanhando todos os concursos públicos já realizados no Estado. “Esse concurso público realizado pela Câmara Municipal foi diante de uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público, e nós estamos fiscalizando não só esse certame, como todos em andamento”, informou.
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