CRIMINAL: Ex-empresário é considerado foragido da Justiça

Postado por admin em set. 23 2013 15:12:00

A pedido do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por intermédio da 4ª Promotoria de Justiça Criminal, a Justiça Estadual decretou novamente a prisão do ex-empresário Gessé Diomar Mendes Barros, considerado foragido da Justiça desde junho deste ano.

O ex-empresário responde a processo por porte ilegal de arma e embriaguez ao volante. No ano de 2010, após abordagem policial, Gessé Mendes Barros foi preso em flagrante e encontrava-se sob tutela do Estado, recolhido na Penitenciária Agrícola do Monte Cristo.

À época, além da uma pistola com 11 munições, a Polícia Militar (PM) também encontrou dentro do veículo do acusado um taco de madeira com uma corrente de ferro e um terçado, além de uma peruca preta, masculina.

No ano passado a Justiça acatou o pedido do advogado de defesa do réu, que apresentou em juízo argumentos de que Gessé Mendes Barros possuía residência fixa e que não oferecia risco às investigações, fato que motivou o juiz da 4ª Vara Criminal a decretar a liberdade provisória do acusado.

Porém, Gessé Mendes Barros não compareceu em juízo para responder ao processo, bem como não foi localizado no endereço informado por seu advogado. Conforme as investigação, após diversas diligências realizadas pelo MPRR, foi constatado que o endereço apresentado à Justiça era, na verdade, de um hotel, localizado no estado do Acre.

Ainda conforme as investigações, Gessé Mendes Barros sequer estava hospedado no local, fato que motivou à promotoria a requerer ao Tribunal de Justiça de Roraima a prisão do réu para que prestasse esclarecimentos à Justiça acerca das acusações.

Em razão disso, o Ministério Público de Roraima, através da 4ª Promotoria Criminal, recorreu da decisão do Juiz de 1º grau que restabeleceu a liberdade da réu. No pedido, consta que, pelo fato de o réu não ter sido localizado no hotel e nem em outros endereços apresentados pela defesa e até por seus familiares, o MPRR requereu a prisão do acusado, vindo o TJRR a acatar o pedido ministerial.

“O Ministério Público discorda da liberdade provisória pelos riscos que ele representava à sociedade. Nós procuramos salvaguardar, em especial, uma das testemunhas que seria ouvida no processo e temia pela sua vida, uma vez que, no período das audiências, pessoas rondaram sua casa, fazendo alusão a Gessé Mendes Barros, e isso é considerado caso de prisão”, esclarece o promotor do caso, Adriano Ávila.

Outros crimes
- No ano passado, o Tribunal do Júri condenou Gessé Diomar Mendes Barros pela execução do empresário Rogério de Oliveira Rosa, conhecido como Rogério BC, crime ocorrido em agosto de 2007.

Ainda junto às Promotorias Criminais, Gessé Mendes responde por outro assassinato ocorrido em 2004. Consta nos autos acusação de que ele matou o sobrinho José Maria Alves Barros.

Há, ainda, um terceiro processo tramitando no qual o ex-empresário é acusado de crime de ameça contra três pessoas.

 

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