O Ministério Público Estadual, por intermédio do promotor de Justiça Carlos Paixão, titular da 1ª Promotoria Criminal, recorreu contra o resultado do julgamento de Silvo Rocha Freitas acusado de provocar a morte de três pessoas e deixar outra gravemente ferida num acidente automobilístico ocorrido em 25 outubro de 98, no complexo poliesportivo Ayrton Senna, em Boa Vista. O julgamento está marcado para o dia 23 de março.

Silvo já havia sido submetido a julgamento e foi condenado por homicídio culposo. O promotor de Justiça Carlos Paixão recorreu da decisão e solicitou a realização de um novo julgamento por entender que, por estar embriagado, o acusado cometeu dolo eventual, passando de crime culposo para doloso.

No momento do acidente, as vítimas passeavam pelo complexo Ayrton Senna em companhia da tia Francisca Batista. Silvo Rocha ia votar e seguia pela avenida Brigadeiro Eduardo Gomes sentido aeroporto em alta velocidade, perdeu o controle do carro – uma D-20, e devido ao excesso de velocidade o carro subiu a calçada do complexo e percorreu cerca de 46 metros, atingindo as vítimas. Três das quatro vítimas eram crianças, com idade entre dois e quatro anos. As crianças e Francisca Batista de Souza (30) faleceram no local do acidente. O único sobrevivente foi Joabi de Souza Pereira, à época com 7 anos, que ficou gravemente ferido.

ASCOM/MPE-RR