MORTE DE TAXISTA:

Postado por admin em jul. 05 2010 16:32:00

O MPE (Ministério Público Estadual), por intermédio da 6ª Promotoria Criminal denunciou por homicídio, Jhaykson Ramos Pena, Maikson Barros Tavares, Alvino André da Silva e Fernando Silva Ferreira, acusados de roubar e matar a tiros o taxista Adezildo José dos Anjos, no dia 04 de abril de 2010, no bairro Raiar do Sol.
 

Consta na denúncia, “os denunciados, previamente acordados, planejaram praticar o assalto, com intenção de subtrair um veículo, pois pretendiam ir ao município de Mucajaí para as festividades da Paixão de Cristo. Ao avistarem um taxi na avenida Estrela Dalva, fizeram sinal, adentraram no veículo e anunciaram o assalto. O denunciado Fernando estava no banco de trás do veículo e anunciou o assalto; por sua vez, o denunciado Jhaykson segurou a vítima pelo pescoço e o colocou no banco traseiro, logo após, Fernando entregou a arma para o denunciado Alvino, assumiu a direção do veículo e partiu em direção ao Anel Viário onde pretendiam deixar a vítima amarrada em uma árvore”.
 

Ainda segundo a denúncia, no trajeto percorrido, Jhaykson pronunciou o nome de Fernando, e por esse motivo Alvino efetuou um disparo de arma de fogo na cabeça da vítima, que foi a causa da sua morte, conforme conclusão do Laudo de Exame em Local de Morte Violenta. Após a pratica delitiva, os denunciados empreenderam fuga no carro do taxista, subtraíram a carteira da vítima que continha a quantia de R$ 100 e quando a gasolina acabou, abandonaram o veículo pois não conseguiram combustível nas redondezas e fugiram, de carona, para Manaus.
 

De acordo com o promotor de Justiça, Ulisses Moroni Júnior “durante a instrução processual, a capitulação poderá ser alterada, agravada ou atenuada, bem como alterados outros termos da denúncia. A vítima deixou esposa e dois filhos, uma de 12 anos e outro de quatro meses, sendo que o veículo era financiado, ainda não quitado. Não deixou renda previdenciária para a família nem seguro de vida. A esposa, que acabara de ganhar uma criança, não estava trabalhando”.
 

“Ao final do devido processo legal, se comprovadas a tipicidade e antijuridicidade de suas condutas, que sejam os denunciados condenados às penas que merecerem dentre o fixado no Código Penal.” informou.
 

Todos os acusados estavam presos na Penitenciária Agrícola (PA). O MPE requereu a decretação de prisão preventiva dos denunciados, visto que a prisão atual é temporária, com prazo de 60 dias. O acusado Fernando Silva Ferreira, conforme matéria na imprensa está foragido da PA.
 

Segundo o promotor, “foram requeridas, pelo MPE, algumas diligências investigatórias ao juízo, para esclarecer com mais segurança o ocorrido”, finalizou.


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