MPRR denuncia dois homens pela morte de ex-policial civil
O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) denunciou, na última sexta-feira, 12 de abril, Daniel Mesquita Oliveira e Sebastião da Silva Pinto, vulgo “Sombra do Mal”, por homicídio triplamente qualificado. Os dois são suspeitos de matar o ex-policial Civil, Francisco das Chagas Santos. O crime ocorreu no dia 24 de março deste ano, no Residencial Vila Jardim.
De acordo com a denúncia oferecida pela Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri, os dois denunciados armaram uma emboscada para assassinar Francisco das Chagas. Na ocasião, teriam ido até o apartamento da vítima que, ao o abrir a porta, foi morta a tiros.
Consta nas investigações que Daniel e Sebastião agiram na companhia de uma terceira pessoa, ainda não identificada, a qual ficou na porta que dá acesso ao apartamento, a fim de dar cobertura e facilitar a fuga dos criminosos.
Segundo a denúncia, uma das motivações para o crime foi em razão das constantes reclamações e interferências, por parte da vítima, contra o tráfico de drogas praticado na área do condomínio em que o policial civil residia.
Caso a Justiça acolha a denúncia do MPRR, os denunciados responderão pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima e delito praticado contra agente da segurança pública, com aumento de pena pelo fato de o crime ter sido contra uma pessoa acima de 60 anos.
O Ministério Público também requer a condenação dos denunciados por porte ilegal de arma de fogo e por integrarem organização criminosa armada, de acordo com o apurado nas investigações.
Outro crime
O denunciado Sebastião da Silva Pinto, vulgo Sombra do Mal, é ainda réu em outro processo por tentativa de homicídio duplamente qualificado. O crime ocorreu na noite de Natal, em 2016, também no condomínio Vila Jardim.
De acordo com a denúncia oferecida pelo MPRR em 2017, o réu desferiu golpes de faca contra a vítima, após ela tentar intervir numa discussão entre o denunciado e outras pessoas.
Em razão do crime, o réu vai a julgamento no próximo dia 24 de abril, na 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Boa Vista.
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