O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), denunciou à Justiça, Fabrício da Silva Gadelha Júnior, de 18 anos, pelo feminicídio da ex-companheira, Juliana da Silva Rodrigues, de 20 anos. A jovem estava grávida de cinco meses.

De acordo com as investigações policiais, no último dia 17 de julho, a vítima foi morta no bairro Santa Tereza, em Boa Vista, pelo ex-companheiro com uma facada no pescoço.

Na ocasião, Juliana teria ido ao encontro de Fabrício para cobrar uma dívida que ele devia, mas diante da recusa da jovem em aceitar as investidas e retorno ao relacionamento, o denunciado atacou a jovem com um canivete no pescoço.

Segundo a denúncia, protocolada pela Promotoria de Justiça do Júri nesta quarta-feira, 05 de agosto, Juliana e Fabrício mantiveram um relacionamento amoroso, mas estavam separados havia alguns meses, porém, o denunciado não aceitava o fim da relação.

O Promotor de Justiça Diego Oquendo destaca que Fabrício agiu movido pelo sentimento de ódio, de ciúme e de posse, uma vez que não aceitava o fato de que a vítima estava se relacionando e esperando filho de outra pessoa.

“Além de matar a Juliana de forma consciente, o denunciado também provocou o aborto de uma criança. Foram duas vidas ceifadas por um motivo torpe”, ressaltou o Promotor de Justiça.

Caso a denúncia seja acolhida pela Justiça, o denunciado poderá ser condenado por homicídio, qualificado por feminicídio, mediante motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima, e também, por aborto provocado sem consentimento da gestante. A Pena pode passar de 30 anos de reclusão.

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