Nesta terça-feira , 01 de outubro, a gestão Social do Governo de Roraima se reuniu com a representante do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) para alinhar a atuação do órgão ministerial na Casa da Mulher Brasileira, unidade que promove o acolhimento das vítimas de violência.

O encontro aconteceu na Casa da Mulher Brasileira e contou com a presença da secretária estadual do Trabalho e Bem-Estar Social, Tânia Soares, da Subprocuradora-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos do MPRR, Rejane Moura de Azevedo, e da coordenadora Estadual de Políticas Públicas para Mulheres, Maria das Graças Rodrigues Policarpo.

O objetivo é trazer serviços do sistema de Justiça para a unidade, a fim de que as mulheres acolhidas disponham de mais rapidez e humanidade na rede de atenção depois de identificada a violência sofrida.

Outro ponto discutido foi a otimização das ações integradas para promover a economicidade dos esforços e recursos empregados no acolhimento.

Tânia Soares expôs que a gestão vem trabalhando para promover mais qualidade nos serviços disponibilizados às vítimas de violência e que a Casa foi preparada para abrigar delegacias, salas de avaliação de corpo de delito, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e serviços dos demais parceiros da Rede de Proteção dispostos no mesmo espaço.

A Subprocuradora-Geral de Justiça afirmou que a estrutura da Casa da Mulher Brasileira e as condições disponibilizadas para o compartilhamento de serviços estão bem definidas e que agora o planejamento tem ser desenvolvido no sentido de compor com os serviços dos profissionais que vão auxiliar o executivo nos atendimentos.

“A Procuradora-Geral de Justiça, Janaína Carneiro Costa, já adiantou que o MP vai empenhar esforços para viabilizar a integração das Promotorias de Violência Doméstica dentro da Casa da Mulher Brasileira porque nossa intenção é materializar a parceria e, junto com TJ e Defensoria, ocuparmos o espaço e somar as forças no enfrentamento à violência contra a mulher dentro das nossas atribuições institucionais”, explicou.

Fotos: Charles Bruno