MPRR se reúne com órgãos de segurança pública e da rede de proteção à mulher para melhorar o atendimento às ocorrências de violência contra meninas e mulheres
Na tarde desta quinta-feira, 21 de setembro, o Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher, se reuniu com representantes de órgãos da segurança pública e de assistência social, a fim de discutir sobre mecanismos para melhorar a eficiência no atendimento às ocorrências registradas de violência praticada contra meninas e mulheres em Roraima.
O encontro foi realizado na Casa da Mulher Brasileira. Entre os órgãos presentes estiveram a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar de Roraima, a Delegacia Geral da Polícia Civil, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Sejuc, Setrabes, Corpo de Bombeiros, direção da Casa da Mulher Brasileira e o MPRR.
Para a Promotora de Justiça de Defesa da Mulher, Lucimara Campaner, a ideia é avaliar as diretrizes da Recomendação 003/2022 expedida pelo MPRR, a fim de impulsionar os serviços em prol de meninas e mulheres em vulnerabilidade e colocar em prática, o quanto antes, o plano de enfrentamento à violência contra a mulher e fortalecer os mecanismos de atendimento emergencial diante desses crimes não só na capital, mas em todo o estado de Roraima.
“Estamos em uma situação em que Roraima tem configurado nas pesquisas índices elevados de violência contra meninas e mulheres, mortes violentas e estupros de vulneráveis. Então, precisamos responder a essa demanda de forma mais enérgica, mas só vamos conseguir isso se unirmos forças com um propósito comum de combater os casos de forma eficiente”, alertou a Promotora de Justiça.
Um dos pontos específicos tratados foi o canal de emergência 190, que deve atender a todos os municípios do Estado.
“As chamadas nesse canal devem ser atendidas com muita presteza e, logo em seguida, o setor de Rádio Operação, que recebe a chamada, deve dar condições para que a equipe da Polícia Militar se desloque rapidamente para atender a ocorrência de violência contra a mulher. Em casos de feminicídio, o tempo pode ser a diferença entre a vida e a morte de uma mulher, o propósito dessa reunião é de tornarmos mais eficientes esses serviços de resposta imediata”, pontuou a Promotora.