PROCESSO SELETIVO:MPE e MPT notificam o Estado à realizar concurso público
Postado por jun. 01 2007 00:00:00
em Após divulgar a intenção de realizar processo seletivo para contratar professores em caráter temporário para a educação estadual, o secretário de educação Luciano Moreira foi notificado pelo Ministério Público Estadual, através dos promotores de Justiça Luiz Antônio Araújo e Ulisses Moroni Júnior, bem como pelo Ministério Público do Trabalho, representado pela procuradora do Trabalho Elisiane dos Santos, a realizar de forma imediata concurso público para os cargos vagos de professor na rede estadual de ensino, e que se abstenha de realizar processo seletivo simplificado para a contratação de professores.
O secretário deverá ainda, regularizar a situação dos servidores estaduais que ocupam o cargo de professor, mas que exercem outras atividades, em desvio de função, e determine o retorno destes professores às atividades correspondentes ao cargo que ocupam, e para o qual prestaram concurso público, mantendo o funcionamento regular do ensino público estadual e ainda, informar ao MPE, as medidas adotadas para o cumprimento da notificação recomendatória, que deve ser atendida no prazo máximo de trinta dias.
De acordo com os promotores e a procuradora, o Estado vem realizando constantemente contratações temporárias o que vem a burlar o disposto no art. 37, II da Constituição Federal que diz que o ingresso no serviço público deve ser mediante concurso público. Na recomendação consta que o Estado de Roraima havia firmado Termo de Acordo com o Ministério Público Estadual, homologado judicialmente por meio de Ação Civil Pública, no qual ficou ajustado que se absteria de contratar servidor para os quadros permanentes da administração sem concurso público.
A contratação em caráter temporário por parte do Estado de Roraima, constitui ato de improbidade administrativa, uma vez que a admissão de servidores sem concurso público, representa descumprimento à decisão judicial proferida nos autos da Ação Civil Pública, constituindo ainda, causa para requisição de intervenção federal afirmam os promotores e a procuradora na notificação recomendatória.
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