O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio do Gaemi-DH, Grupo de Atuação Especial de Minorias e Direitos Humanos, se reuniu nesta terça-feira, 08 de junho, com representantes de categorias  LGBTQI+  de Roraima. 

A reunião teve como foco principal as dificuldades de atendimento de saúde que esse público específico tem enfrentado no estado. 

Estiveram presentes no Edifício-Sede do MPRR, Rebecka Marinho e Paloma Rodrigues, da ATERR,  Tates Oliveiras e Kellys Sales, do Grupo DiveRRsidade.  Elas relataram que migrantes LGBTQI+ têm enfrentado dificuldades para atendimento de saúde, sendo que uma venezuelana faleceu recentemente com HIV por falta de atendimento especializado. Entidades e organizações LGBTI+ também estariam com problemas para entrar em contato com os migrantes dentro dos abrigos da Operação Acolhida.  

O Procurador de Justiça e coordenador do Gaemi-DH, Edson Damas, afirmou que o Ministério Público de Roraima vai trabalhar para desenvolver projetos nas áreas de saúde e direitos humanos dentro dos abrigos da Operação Acolhida, visando atingir o público LGBTQI+.

“Nós estamos articulando, vamos conversar com o comando da Operação Acolhida para nos ajudar e viabilizar o acesso desse público específico que está nos abrigos. O Ministério Público apoia esses projetos e acredito ser viável, há interesse público, é um grupo vulnerável, está ligado à questão da migração porque também há LGBTQI + nesse contexto e o MP vai trabalhar nesse sentido. A ideia é que esse público específico seja atendido pelo Núcleo de Saúde da Operação Acolhida”, destacou o Procurador.