TRIPLO HOMICÍDIO - Justiça nega liberdade a homem preso em operação no Sul do Estado

Postado por admin em jul. 05 2013 17:05:00

A pedido do Minisitério Público do Estado de Roraima, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, na última quarta-feira, o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Uilson Alves Braga, preso em Rorainópolis, durante operação de combate à venda de medicamentos falsificados, na região Sul do Estado, em abril deste ano.

Conforme a investigação do MPRR, Uilson é acusado de armar um esquema de venda de medicamentos em uma rede de farmácias que ele administrava em nome de laranjas. Em Roraima, ele se identificava pelo nome de Vilson Alves Braga, mas seu nome verdadeiro é Uilson Alves de Braga.

Após a prisão, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que coordenou a operação em Rorainópolis, continuou investigando e descobriu que ele era foragido da Justiça do Amapá.

Uilson é procurado por triplo homicídio no Amapá, onde, no ano de 2000, foi levado a júri popular e condenado a 19 anos e 11 meses de prisão em regime fechado, pelo assassinato de duas crianças, de 4 e 5 anos, além de uma mulher com quem mantinha um relacionamento.

Homicídio causou revolta na cidade de Laranjal do Jari-AP

O assassinato da estudante Rosângela Brito, 18, e das duas sobrinhas ocorrido em sete de junho de 1998, causou revolta na cidade de Laranjal do Jari, município localizado na região sul do estado do Amapá.

Conforme os jornais da época, com gritos de indignação e usando paus, pedras, terçados e outros objetos, uma multidão tentou invadir a delegacia onde Uilson estava detido e linchar o “monstro da chacina do agreste”, como o acusado ficou conhecido na cidade.

Segundo as investigações, Uilson havia cometido os assassinatos por se sentir rejeitado por Rosângela. Na versão inicial do acusado dava conta de que as vítimas teriam sido sequestradas por quatro homens, que exigiam uma quantidade em dinheiro. Diante da negativa, elas teriam sido mortas.




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